Para entender como a teoria é aplicada ao exame, o Estado pediu ao cursinho pré-vestibular COC que corrigisse um simulado do Enem dos dois modos, tradicional e por meio da TRI.
Dois alunos do cursinho, que foram identificados como A e B, tiveram suas provas examinadas das duas maneiras. O candidato A, por exemplo, acertou 33 questões de ciências da natureza, mesmo número de acertos de B. Na hora do cálculo da pontuação segundo a TRI, as notas foram bem diferentes: 692,7 e 673,1, respectivamente. No total, os dois tiveram notas semelhantes: A ficou com 127 acertos absolutos (2.627,700 pela TRI) e B ficou com 124 (2.553,600 pela TRI).
A diferença de nota pela TRI na prova de ciências da natureza aconteceu porque o modelo detectou incoerências no desempenho do aluno B. Quem acerta questões fáceis e erra as difíceis é beneficiado pelo método. A prova de A, portanto, é mais coerente que a de B.
"Quando o Enem divulgou que usaria a TRI, fomos atrás de profissionais que nos ensinassem", afirmou o coordenador pedagógico do COC, Zelci Clacen, que aprova o método de correção e avisa os alunos que eles não devem "ter medo da TRI". "Até acertar no chute garante alguma pontuação."Para o professor Dalton de Andrade, do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o sistema é justo, pois dá maior nota a quem pontua de modo coerente. "O que se espera de uma pessoa? Eu espero que as pessoas acertem as mais fáceis e errem as mais difíceis", diz.
Os itens - como são chamadas as questões pela TRI - foram pré-testados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova. Neste ano, segundo o Inep, o banco de questões aumentou - são cerca de 10 mil itens, entre os quais serão escolhidas as 180 que serão aplicadas aos 4,6 milhões de alunos entre hoje e amanhã. Durante a fase de pré-teste, é calibrado o nível de dificuldade de todos os itens. Nessa mesma escala de dificuldade serão dispostos os itens. O desempenho dos alunos será também disposto nessa régua.
A maior vantagem desse método, dizem especialistas, é poder comparar provas diferentes ao longo do tempo, já que o nível de dificuldade não varia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Quando o Enem divulgou que usaria a TRI, fomos atrás de profissionais que nos ensinassem", afirmou o coordenador pedagógico do COC, Zelci Clacen, que aprova o método de correção e avisa os alunos que eles não devem "ter medo da TRI". "Até acertar no chute garante alguma pontuação."Para o professor Dalton de Andrade, do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o sistema é justo, pois dá maior nota a quem pontua de modo coerente. "O que se espera de uma pessoa? Eu espero que as pessoas acertem as mais fáceis e errem as mais difíceis", diz.
Os itens - como são chamadas as questões pela TRI - foram pré-testados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova. Neste ano, segundo o Inep, o banco de questões aumentou - são cerca de 10 mil itens, entre os quais serão escolhidas as 180 que serão aplicadas aos 4,6 milhões de alunos entre hoje e amanhã. Durante a fase de pré-teste, é calibrado o nível de dificuldade de todos os itens. Nessa mesma escala de dificuldade serão dispostos os itens. O desempenho dos alunos será também disposto nessa régua.
A maior vantagem desse método, dizem especialistas, é poder comparar provas diferentes ao longo do tempo, já que o nível de dificuldade não varia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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